Posto a seguir fotos e historias das 11 cidades que compõe este blog Folha do Brejo Paraibano.
Credito desta postagem: - Wikipedia
AREIA
Areia é um município brasileiro do estado da Paraíba, localizado na microrregião do Brejo Paraibano. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no ano de 2015 sua população era estimada em 22.940 habitantes. A área territorial é de 266,569 km².
Com muitas riquezas naturais, situada em local elevado, Areia, no inverno, é coberta por uma leve neblina, e suas terras possuem diversas fontes e balneários aquáticos.
É também muito conhecida por suas riquezas culturais, particularmente o Museu de Pedro Américo, com inúmeras réplicas dos quadros do mais célebre cidadão areiense - entre elas a famosa obra "O Grito do Ipiranga", encomendada a ele por Dom Pedro II, e o Museu da Rapadura, localizado dentro do Campus da UFPB na cidade, onde o turista pode observar as várias etapas da fabricação dessa iguaria e dos outros derivados da cana-de-açúcar, como a cachaça, sendo a areiense muito conhecida exteriormente por seu incomparável sabor. Areia foi considerada por muito tempo como "Terra da Cultura" tendo seu teatro - o "Theatro Minerva" - sido edificado 30 anos antes que o da capital do Estado da Paraíba. Para aquela cidade hospitaleira, de invernos rigorosos, convergiam estudantes de toda a região, sendo expoentes deste tempo a Escola de Agronomia do Nordeste, o Colégio Santa Rita (Irmãs Franciscanas, alemães) e o Colégio Estadual de Areia (antigo Ginásio Coelho Lisboa). Seus filhos se destacavam em todos os concursos de que participavam. Carminha Sousa e Laura Gouveia eram reconhecidas pela capacidade de educar e formar pessoas na língua portuguesa.
BANANEIRAS
Bananeiras é um município brasileiro do estado da Paraíba. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no ano de 2013 sua população está estimada em 22.012 habitantes distribuídos em uma área territorial de 258 km². Localizada na Serra da Borborema, região do Brejo paraibano, a 141 km de João Pessoa, 150 km de Natal e a 70 km de Campina Grande, com altitude de 526 metros, Bananeiras possui clima mais ameno que a média do agreste paraibano.
O início da colonização das terras ocorreu na primeira metade do século XVII, a partir das sesmarias doadas a Domingos Vieira e Zacarias de Melo, que viviam em Mamanguape. A vila pertencia à jurisdição de São Miguel da Baía da Traição. Em 1822, passou à jurisdição de Areia (Paraíba). Em 1835 foi criada a freguesia de Nossa Senhora do Livramento.
A região foi primeiramente produtora de cana-de-açúcar e depois de café. Em 1852, a produção cafeeira chegou a ser a maior da Paraíba e a segunda do Nordeste. Isto tornou a cidade uma das mais ricas daquela região, riqueza esta expressa na arquitetura de seus casarões. A cultura foi dizimada pelo surgimento do fungoCerococus paraibensis.
O padre José Antônio Maria Ibiapina passou pela região, percorrendo diversos povoados vizinhos. A primeira igreja, dedicada a Nossa Senhora do Livramento, foi concluída em 1861, após 20 anos. Sua construção foi incentivada pelo padre Ibiapina e contou com o apoio do Monsenhor Hermenegildo Herculano. A antiga capela de taipa havia desmoronado. Bananeiras não tinha mais que mil habitantes. Em 1919, foi calçada a primeira rua, com pedras irregulares, também chamadas “pé de moleque” ou “imperiais”.
O distrito de Bananeiras foi criado pela lei provincial nº 5, de 26 de maio de 1835. Foi elevado à categoria de vila pela resolução do conselho do Governo e sede municipal de 9 de maio de 1833. Instalado em 10 de outubro de 1833.
A ferrovia foi inaugurada em 22 de setembro de 1922, após a construção do túnel da Serra da Viração, no governo de Solon de Lucena. Por esta época, uma praga dizimou as plantações de café. O município voltou-se então para o cultivo da cana de açúcar, do fumo, do arroz e do sisal.
A partir de 1953, o município, inicialmente constituído de cinco distritos (1948), o município assistiu à emancipação de três deles: Solânea, Borborema e Dona Inês.
Hoje, o município conta com três distritos: Roma, Taboleiro e Maia
BELEM
Belém é um município brasileiro do estado da Paraíba. Pertence à Mesorregião do Agreste Paraibano e está inserido na Região Metropolitana de Guarabira. Localiza-se a 123 quilômetros da capital João Pessoa e a 17 quilômetros do município Guarabira. Sua fundação ocorreu em 6 de setembro de 1957.
Conhecida por ter o maior e melhor festejos de São Pedro da Paraíba, evento popular realizado anualmente no primeiro final de semana do mês de julho, a cidade também é uma das mais importantes rotas de ligação entre diversos municípios da Paraíba ao estado do Rio Grande do Norte, através da PB-073
O município de Belém possui uma área territorial de 100,153 km² e 17.093 habitantes, estando subdividido em cerca de 54 comunidades rurais, e um distrito Rua Nova
Localizado na Zona Fisiográfica do Piemonte da Borborema, o município de Belém apresenta um relevo caracterizado por uma superfície de pediplanação bastante monótona, relevo predominantemente suave-ondulado, cortada por vales estreitos, com vertentes dissecadas elaborada em rochas cristalinas.
Borborema, município no estado da Paraíba (Brasil), localizado na microrregião do Brejo Paraibano. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no ano de 2009 sua população era estimada em 5.186 habitantes. Área territorial de 26.984 km².
Realiza no mês de janeiro a melhor festa de São Sebastião da região
O nome Borborema é originário do termo tupy ybymbore'yma, significa "terra sem habitantes", "yby = terra" + "mbora = povo" + "e'yma = sem".
A ocupação das terras onde hoje se localiza o município iniciou-se em 1912 com a aquisição de terras pelo advogado José Amâncio Ramalho, vindo da cidade vizinha de Araruna - PB. Ramalho construiu um açude e a seguir uma hidrelétrica que forneceu iluminação às cidades de Pilões, Serraria, Solânea, Bananeiras e a própria Borborema até 1962. Posteriormente, instalou uma despolpadeira de arroz e um fecularia. Isto deu origem à vila de Camucá, que originaria a sede do município. Em 1913, o trem chegou à região, ajudando a consolidar o povoamento, que se expandia graças à agricultura. Na década de 20 do século XX foi construída da igreja de Nossa Senhora do Carmo
José Ramalho, muito empreendedor, teve a preocupação de contratar um engenheiro para planejar a cidade. Percebe-se tal marco onde as ruas são todas largas e com mão e contra-mão complentamente separadas por canteiros de árvores, e as ruas são feitas em blocos todas com saídas distintas. Logo após a vontade de emancipar-se tomou conta dos grandes homens da vila que recebeu dentre outros nomes: Camucá, Borborema, Boa Vista e por fim Borborema.
De acordo com a Lei 2.133 de 18 de Maio de 1959, foi elevado à categoria de município com a denominação de Borborema e o seu aniversario é comemorado no dia 12 de novembro.
DONA INÊS
Dona Inês é um município brasileiro no estado da Paraíba localizado na microrregião do Curimataú Oriental. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no ano de 2006 sua população era estimada em 11.400 habitantes. Área territorial de 132.445 km². Até 15 de novembro de 1959 era distrito do município de Bananeiras
O município está inserido na unidade geoambiental dos Serrotes, Inselbergues e Maciços Residuais. As altitudes variam de 200 a 500 metros, com a presença de grandes penhascos rochosos.
O município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 2005. Esta delimitação tem como critérios o índice pluviométrico, o índice de aridez e o risco de seca. O clima é quente, com período chuvoso entre fevereiro e agosto. A pluviosidade média é cerca de 750 mm.
A vegetação nativa consiste de caatinga hipoxerófila, com algumas áreas de floresta caducifólia.
O município está inserido na bacia hidrográfica do rio Curimataú. Os principais tributários são o rio Curimataú e o riacho da Vaca Morta, todos de regime intermitente
GUARABIRA
Guarabira é um município do estado da Paraíba, no Brasil. Sua area é de 165.744 Km2 e sua população é de 58.529 habitantes. Situa-se a 98 quilômetros da capital estadual João Pessoa; a 100 quilômetros de Campina Grande, mais populosa cidade do interior paraibano; a 198 quilômetros de Natal, a capital do Rio Grande do Norte; e a menos de 250 quilômetros do Recife, a capital de Pernambuco.
É chamada de "Rainha do Brejo" pelo fato de ser a principal cidade-polo de uma região que se caracteriza pela regularidade de chuvas. Geograficamente, não está inserida na Microrregião do Brejo Paraibano por ter uma região própria que leva o seu nome, ou seja, a Microrregião de Guarabira, mas torna-se uma importante referência política e econômica na região do Brejo. Assim como a cidade de Sapé, que, próxima a Guarabira, faz parte oficialmente da Mesorregião da Mata Paraibana mas politicamente está inserida no Brejo. Ambas (Microrregião do Brejo e Microrregião de Guarabira) fazem parte da Mesorregião do Agreste Paraibano.
A Região Metropolitana de Guarabira foi criada pela lei complementar 101, de 12 de julho de 2011. Sua população total é de 193 656 habitantes (região metropolitana). Para a religião católica, Nossa Senhora da Luz é a padroeira do município. Sua imagem original foi trazida de Portugal em 1755 pelo português Antônio Rodrigues da Costa, natural de Beiriz (Grande Porto) e um dos fundadores do município.
"Guarabira" provém do termo tupi Guiraobira, que designava o chefe da tribo catalogada pelo cartógrafo George Marcgraf, que mapeou as missões franciscanas na Paraíba durante expedições na região realizadas em 1620.
O topônimo, segundo o historiador Wanderley de Brito pode ser traduzido como "pássaro azul": Guirá ("pássaro") e Obi ("azul ou verde"). A partícula "yra" designaria, conforme o estudioso, o clã ao qual pertencia o chefe.
Em sentido diverso, o tupinólogo Eduardo de Almeida Navarro defende que "Guarabira" procede do tupi antigo gûaraembira, que designava o guaravira, um peixe da família dos gimnotídeos.
PILÕES
Pilões é um município brasileiro no estado da Paraíba localizado na Mesorregião do Agreste Paraibano, microrregião do Brejo Paraibano, unidade geoambiental do Planalto da Borborema. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), sua população é estimada em 6.978 habitantes,. Possui área de 64,447 km². O relevo geralmente movimentado, com vales profundos e estreitos dissecados, apresenta um conjunto de montanhas (altitude média de 400m acima do nível do mar). O município apresenta vários rios perenes, belas cachoeiras e pequenos córregos que compõem a bacia hidrográfica do Rio Mamanguape. Com vestígios remanescentes da Mata Atlântica, apresenta vegetação formada por Florestas Subcaducifólica e Caducifólica, próprias das áreas agrestes. Baseou sua economia, durante muito tempo, no plantio da cana-de-açúcar para a produção da rapadura e da cachaça. A produção da banana, do urucum, da castanha de caju, da mandioca, e a criação de rebanhos bovinos e caprinos são as atuais fontes da economia local. A produção de flores é o mais novo elemento da economia pilonense.
PILÕESINHO
Pilõezinhos, município no estado da Paraíba (Brasil), localizado na Microrregião de Guarabira, no brejo paraibano. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no ano de 2010 sua população era de 5.155 habitantes. Área territorial de 43.900 km².
Inicialmente habitada pelos índios Aratus, Cariris e Potiguaras. Os Aratus e Cariris nativos que ocuparam essas terras ficaram conhecidos pela produção de peças cerâmicas, cestaria e pelo cultivo de milho, feijão, mandioca e amendoim.
As estimativas são de que os índios Aratus e Cariris tenham vivido nessa região antes da colonização do Brasil, por volta de 1400. Depois essas terras foram habitadas pelos índios Potiguaras, as terras que hoje formam a cidade de Pilõezinhos tiveram como colonizadores, os portugueses que instalaram seus engenhos de cana-de-açúcar na região, por volta do ano de 1750.
Segundo conta a tradição, as terras onde hoje é o município de Pilõezinhos, foi de um senhor por nome de Cândido Moisés. Homem este que era muito rico e dono de quase toda a área da cidade, tinha dois engenhos, e uma casa que hoje é patrimônio histórico. Antes de se chamar Pilõezinhos, a cidade teve dois nomes: Vila de Vera Cruz e Vila de Santa Cruz. Com o passar do tempo foi encontrado pequenos pilões em uma pedra que são provenientes da idade Pré Cambriana média, cuja idade varia entre 500 milhões de anos. Designam-se comumente como pré-cambrianos os terrenos formados durante essa era. Esses pilões constituem-se de rochas metamórficas (gnaisses, xistos) intensamente dobradas e falhadas e rochas ígneas (granitos de anos, localizado próximo á zona urbana considerado patrimônio municipal).
Porém na metade do século XIX a região conhecida por vila de Vera Cruz foi assolada por epidemia de colera que matou a metade dessa população e principalmente a mão-de-obra escrava, mão- de obra essa que movia os engenhos. No início do século XX foram surgindo os primeiros núcleos habitacionais. A povoação floresceu e foi construída uma capela e um cruzeiro sob a invocação de seu padroeiro São Sebastião. Capela está, que foi construída por uma promessa, que salvou a população da cólera. Foi criado um novenário de 11 a 19 de janeiro. Este que já dura mais de 157 anos de tradição.
Em 1951, a Lei Estadual nº 652 de 05 de dezembro de 1951 cria o distrito de Pilõezinhos, pertencendo ao município de Guarabira. Em 27 de dezembro de 1963, a lei estadual nº 3128, cria o Município de Pilõezinhos, sendo desmembrado do município de Guarabira.
PIRPIRITUBA
Pirpirituba é um município brasileiro do estado da Paraíba localizado na microrregião de Guarabira. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), sua população é estimada em 10.842 habitantes. Área territorial de 79.849 km².
O município de Pirpirituba, deve o seu topônimo, segundo os estudiosos do assunto, a corruptela da palavra tupi-guarani "Peri-peri-tuba" que significa "onde nasce o junco" em face da abundância dessa ciperácea na região.
Situado no território onde originou o município de Guarabira, do qual foi parte integrante, Pirpirituba foi das primeiras áreas a serem percorridas pelo homem branco-portugueses e holandeses, estes por volta de 1641, em busca das riquezas da serra de Cupaoba situada na mesma região.
Pouco se sabe em relação a evolução histórica do município. Sabe-se, porém, que os fazendeiros Luiz Correia de Melo e Lourenço Cordeiro, pela segunda metade do século XIX, estabeleceram em suas fazendas os primeiros núcleos populacionais, sob a toponímia de Pirpirituba, que rapidamente se desenvolveram, graças ao cultivo e ao comércio do algodão.
A povoação foi elevada a categoria de vila em 1938, apesar de ser distrito de Guarabira desde 1892, até ser emancipado em 1953.
SERRARIA
Serraria é um município brasileiro localizado na microrregião do brejo paraibano, estado da Paraíba. Sua população em 2012 foi estimada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 6.185 habitantes, distribuídos em 75.397 km² de área.
Os primórdios da cidade estão relacionados com a instalação de uma antiguíssima tenda de ofícios de serraria no lugar que deu origem a um povoado e, posteriormente, a existência da vila que teve o nome de Serraria. O lugar é o mesmo onde está erguida a Igreja-Matriz do Sagrado Coração de Jesus. Antes de ser, propriamente, uma igreja, foi uma humilde capela no interior da qual existia um altar em louvor a Nossa Senhora da Boa Morte.
No interior dessa capela, celebrava missas o vigário-doutor José Antônio Maria Ibiapina.
Segundo apontamentos de Coriolano de Medeiros nas Páginas do Dicionário Corográfico da Paraíba, os primeiros colonos que se estabeleceram nos terrenos do atual município de Serraria vieram, desde Mamanguape para a formação da antiga Missão de Santo Antônio da Boa Vista, no começo do Século XVIII. Antes de ocuparem as terras de Serraria, esses colonos fundaram a Vila de Pilões, a qual recebeu o benefício da implantação de fazendas de gado e engenhos para a fabricação de rapaduras. Em 1851 - relata Coriolano de Medeiros, - tornou-se habitual a retirada de matas para a fabricação de tábuas e utensílios domésticos. No topo de uma serra instalou-se uma serraria, nos terrenos que pertenciam a um desbravador de nome Manoel Birindiba. Naquele local, longe da freguesia de Pilões teve início um povoado que ficou conhecido como Serraria. A primeira casa do lugar pertenceu a Faustino do Rosário e foi construída em 1860. Naquele tempo era intensa a exploração das matas para a obtenção de madeiras. Serraria, simples povoado, cresceu e superou a Vila de Pilões da qual transformou-se em sede, através da Lei nº 80 de 13 de Outubro de 1897 num decreto assinado pelo então presidente da Província da Paraíba, Antônio Alfredo da Gama e Meio.
A população da atual cidade de Serraria considera o dia 13 de outubro a sua data histórica de emancipação política, muito embora a verdadeira datação para a existência do município seja o dia 31 de Dezembro de 1943, de acordo com a Lei Estadual nº 420.
O confronto dessas datas gerou polêmica, principalmente pela interpretação de que a independência política de Serraria começou, de fato, no dia 13 de Outubro de 1897 -quando foi criado no "Termo de Serraria, a vara de juiz Municipal letrado, ou seja, bacharel em Direito", segundo entendimento do historiador Sebastião de Azevedo Bastos
SOLANEA
Solânea, município no estado da Paraíba (Brasil), localizado na microrregião do Curimataú Oriental. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no ano de 2010 sua população era estimada em 26.693 habitantes. Forma uma das poucas conurbações ou sistemas urbanos conurbados do interior e fora das regiões metropolitanas. O sistema urbano Solânea-Bananeiras possui peso demográfico e geopolítico/geoeconômico similar ao de Guarabira (no baixo brejo oriental)
.A fundação, propriamente dita, é atribuída aos habitantes que povoaram a região, por volta dos anos de 1750-1800. Segundo a história oficial, um dos descendentes dos colonizadores da família Soares Cardoso Moreno, vindo do Ceará, fixou moradia, nas terras planas, com fazenda de gado e engenho.
Com o crescimento da região, alguns pioneiros - tais como Leôncio Costa, Alfredo Pessoa de Lima, e tantos outros - empreenderam esforços no sentido de transformar o pequeno povoado em Distrito de Paz. Isto só veio ocorrer no dia 4 de dezembro de 1926. Assegurado pela Lei nº 637, o pequeno aglomerado passou a ser chamado de Moreno, nome dado em homenagem ao seu fundador.
A partir de 1927, Moreno viveu intensos dias de vida social e cultural, começando a se projetar no cenário comunal. Em 15 de novembro de 1938, sob o Decreto-lei nº 1.164, Moreno eleva-se à categoria de Vila.
A antiga Vila de Moreno, alcançou sua independência e emancipação política, administrativa e social, graças a uma forte reivindicação dos homens de grande visão da época. O projeto de lei encaminhado à Assembleia Legislativa da Paraíba, foi de autoria do então deputado estadual Humberto Coutinho de Lucena. A Lei nº 967 que criou o município de Solânea, datada de 26 de novembro de 1953, foi sancionada pelo então governador do Estado, João Fernandes de Lima, concedendo fórum à cidade e, consequentemente, criando o município e comarca de Solânea. Em homenagem a esta data, construiu-se a principal praça da cidade, em frente à igreja matriz de Santo Antônio, padroeiro do município. O município foi instalado em 30 de dezembro de 1953.
Desde 2001 a cidade realiza umas das maiores festas juninas do estado da Paraíba e do Brasil com uma media de 40.000 pessoas nos últimos dias e em media de 2.000 nos demais que acontece de 12 a 24 de junho.
Cidades encantadoras!Todas com suas beleza naturais... Parabéns Sr.João!
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