A Folha de Borborema não poderia deixar passar o Dia Mundial do Livro sem prestar suas homenagens ao Escritor Paraibano Jose Lins do Rego, com ajuda da Wikipédia consegui o texto abaixo sobre este grande escritor o orgulho de nossa Paraiba-Brasil.
José Lins do Rego Cavalcanti nasceu em Pilar Paraiba no dia 3 de junho de 1901 e faleceu no Rio de Janeiro no dia 12 de setembro de 1957 foi um escritor brasileiro que, ao lado de Graciliano Ramos, Érico Veríssimo, Rachel de Queiroz e Jorge Amado, figura como um dos romancistas regionalistas mais prestigiosos da literatura nacional. Segundo Otto Maria Carpeaux, José Lins era "o último contador de histórias. Seu romance de estreia, Menino de Engenho em1932, foi publicado com dificuldade, todavia logo foi elogiado pela crítica.
José Lins do Rego | |
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Secretário-geral da Confederação Brasileira de Desportos | |
Período | 1942–1954 |
Residência | Rua General Garzon 10, Rio de Janeiro RJ, Brazil |
Assinatura | ![]() |
José Lins escreveu cinco livros a que nomeou "Ciclo da cana-de-açúcar", numa referência ao papel que nele ocupa a decadência do engenho açucareiro nordestino, visto de modo cada vez menos nostálgico e mais realista pelo autor: Menino de Engenho em1932, Doidinho em1933, Bangüê em1934, O Moleque Ricardo em1935 e Usina em 1936. Sua obra regionalista, contudo, não se encaixa somente na denúncia sócio-política, mas, como afirmou Manuel Cavalcanti Proença, igualmente em sua "sensibilidade à flor da pele, na sinceridade diante da vida, na autenticidade que o caracterizavam".
José Lins nasceu na Paraíba; seus antepassados, que eram em grande parte senhores de engenho, legaram ao garoto a riqueza do engenho de açúcar que lhe ocupou toda a infância. Seu contato com o mundo rural do Nordeste lhe deu a oportunidade de, nostálgica e criticamente, relatar suas experiências através das personagens de seus primeiros romances. José Lins do Rego era ativo nos meios intelectuais. Ao matricular-se em 1920 na Faculdade de Direito do Recife ampliou seus contatos com o meio literário de Pernambuco, tornando-se amigo de José Américo de Almeida (autor de A Bagaceira). Em 1926, partiu para o Maceió, onde se reunia com importantes nomes, Graciliano Ramos, Rachel de Queiroz, Aurélio Buarque de Holanda e Jorge de Lima. Quando partiu para o Rio de Janeiro, em 1935, conquistou ainda mais a crítica e colaborou para a imprensa, escrevendo para os Diários Associados e O Globo.
É atribuída a José Lins do Rego a invenção de um novo romance moderno brasileiro. O conjunto de sua obra é um marco histórico na literatura regionalista por representar o declínio do Nordeste canavieiro. Alguns críticos acreditam que o autor ajudou a construir uma nova forma de escrever fundada na "obtenção de um ritmo oral", que foi tornada possível pela liberdade conquistada e praticada pelos modernistas de 1922. Sua magnum opus, Fogo Morto em 1943, é vista como o "romance dos grandes personagens". Massaud Moisés escreveu que esta obra-prima de José Lins do Rego "é uma das mais representativas não só da ficção dos anos 30 como de todo o Modernismo".[
- Romances por ele escrito
- Menino de engenho (1932)
- Doidinho (1933)
- Bangüê (1934)
- O Moleque Ricardo (1935)
- Usina (1936)
- Pureza (1937)
- Pedra bonita (1938)
- Riacho doce (1939)
- Água-mãe (1941)
- Fogo morto (1943)
- Eurídice (1947)
- Cangaceiros (1953)
- Histórias da velha Totonha (1936)
- Meus Verdes Anos (memórias) (1956)
- JOSÉ LINS DO REGO E FAMILIA
- FOTO DE ALGUMAS OBRAS DESTE GRANDE ESCRITOR
- A CASA GRANDE E O ENGENHO DE CANA DE AÇUCAR IDENTIFICA ESTE GRANDE ESCRITOR PARAIBANO
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