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terça-feira, 14 de dezembro de 2021

BIOGRAFIA DA ESCRITORA CLARICE LISPECTOR



Vera Lúcia, canceriana, romântica, fã de artesanato, livros e concursos de beleza. Formada em Psicologia e estudante de Biblioteconomia, é paranaense da gema. Siga o Blog nas redes sociais: Facebook e Instagram
Esta é a Psicologa Vera Lúcia Trindade e a capa do seu blog, cujo nome é PONTO CRUZ PONTO COM MISSES E LITERATURA. Neste blog voce encontra postagens espetaculares principalmente para quem gosta de literatura, artesanato e livros.
Fiquei impressionado com a Biografia da escritora Clarice Lispector que encontrei neste blog, e acreditem fiquei tão eufórico que não pedi nem permissão para fazer esta postagem, fiquei interessado em ajudá-la a divulgar esta história de vida para uma pessoa que foi e é tão i.mportante na Literatura Brasileira Clarice Lispector.
Vera Lúcia Trindade é uma amiga virtual por quem tenho grande admiração e já fazem muitos anos que sigo o seu blog e sempre me surpreendendo com suas postagens
Acesse o seu blog que assim como eu voce vai se surpreender.
Vera Lúcia vou declarar de publico, se voce não gostou de minha atitude por favor entre em contato comigo que eu excluo a postagem. 
CLARICE LISPECTOR
Escritora

Chaya Pinkhasovna Lispector foi o nome que recebeu ao nascer, em 10 de dezembro de 1920, na localidade ucraniana de Chetchelnik. De origem judaica, foi a terceira filha de Pinkhas e Mania. Seu nascimento motivou uma pausa, no caminho de fuga da família numa época de fome, caos e perseguição racial. Seu avô foi assassinado, sua mãe foi estuprada, e seu pai foi exilado, sem dinheiro, para o outro lado do mundo. No ano seguinte ao nascimento de Clarice, toda a família fugiu dos pograms antissemitas, primeiro para a Moldávia e Romênia, e mais tarde, em 1922, para Maceió, onde alguns parentes já estavam. Ao chegar ao Brasil, todos adotaram nomes portugueses: Pinkhas se tornou Pedro, Mania virou Marieta, e Chaya recebeu seu novo nome de Clarice. A mãe dela, que tinha sido estuprada durante a Primeira Guerra Mundial e contraíra sífilis, morreu dez anos depois. Havia no Leste Europeu a crença popular de que uma gravidez poderia curar uma mulher afetada por essa doença venérea, mas não foi o caso. Clarice nasceu desse afã de salvá-la, e desde muito pequena soube da sua origem, daí o sentimento de culpa ter marcado também sua vida e sua criatividade como escritora. No Brasil, seu pai, um homem inteligente e liberal, sobrevivia vendendo roupas e mal conseguia sustentar a família. Mas ele estava decidido a mostrar ao mundo quem eram suas filhas. Quando Clarice tinha cinco anos, a família se mudou para o Recife, e aos dez foi para o Rio. Graças a esse empenho do chefe da família, Clarice continuou sua educação até muito além do que era habitual mesmo para as meninas economicamente mais favorecidas, entrando num dos redutos da elite, a Faculdade de Direito da Universidade do Brasil. Ali, na escola de leis, não havia judeus, e só três mulheres. Mas seus estudos de Direito deixaram poucas marcas na futura escritora, porque seu sonho ela perseguia nas redações dos jornais da então capital brasileira, onde sua beleza e seu brilhantismo já deslumbravam, com seus traços asiáticos, as maçãs do rosto salientes e os olhos um pouco rasgados. Era, além disso, uma jovem culta, que conhecia e lia com assiduidade os autores nacionais e estrangeiros de maior relevância, como Machado de Assis, Rachel de Queiroz, Eça de Queiroz, Jorge Amado e Fiodor Dostoievski.

 Fonte: El Pais

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